Na medida em que comecei a assistir filmes como parte do meu trabalho, por volta de 2013, minha relação com o cinema mudou. Comecei a analisá-los levando em consideração algumas questões que tinham a ver com debates interdisciplinares. Buscando, por exemplo, um diálogo do filme com a história, psicanálise, sociologia, literatura, teatro, semiótica, narratologia, dentre outras áreas.

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Saber analisar um filme é interessante não apenas para frequentadores de cinemas, mostras, festivais, mas também para todos que assistem pelas plataformas de streaming. Seja a obra audiovisual um seriado, um videoclipe, um curta ou longa-metragem, de ficção ou documentário. Em outras palavras, analisar pode ser significativo para todas as pessoas que gostam de cinema e que buscam ter uma relação mais ativa e crítica com a obra audiovisual.

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Se desejamos apreciar melhor um filme específico, se gostaríamos de perceber uma singularidade, quais critérios devemos levar em consideração para analisá-lo? Foi pensando nisso que, na última quarta-feira, 3, ofereci uma formação em cinema intitulada Como analisar um filme.

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Essa formação faz parte de um projeto viabilizado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020), vinculado à Secretaria de Cultura e Relações Institucionais de Blumenau, com o objetivo de salientar a formação de público para o cinema. Para saber mais sobre o projeto, conheça o site.

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Pensando em estratégias que valorizem a democratização do conhecimento, compartilho a formação inteira, que está no Youtube, também por aqui. Quanto mais pessoas assistirem, mais temos a chance de ampliar o número de espectadores emancipados, motivação maior de qualquer projeto de formação de público: