Desde a recomendação da Organização Mundial da Saúde e do decreto do Governo de Santa Catarina na semana passada, orientando que a população fique em casa e evite o avanço da circulação da Covid-19, muitas pessoas não estão sabendo como lidar com o tempo ocioso.

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Pensando nisso, fiz uma lista com séries, filmes de ficção e documentários existentes dentro do catálogo da Netflix e que fogem da obviedade dos algoritmos da plataforma.

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Filmes de ficção e documentários

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Indico alguns filmes de entretenimento de qualidade, que chamam à reflexão e que envolvem questões voltadas a problemas como neoliberalismo, desemprego, produção de valores dentro do circuito artístico, resistência diante da ascensão mundial do fascismo, desespero existencial e espiritual, bondade e miséria, propensão à banalidade, comportamento humano, performances de convívio, hábitos peculiares, perseguição ideológica, representatividade, lugar de fala, liberdade de escolha, grito de socorro e reflexões sobre nossas ambições e objetivos.

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• Eu, Daniel Blake (Reino Unido)

• Feliz como Lázaro (Itália)

• Minha Obra-Prima (Argentina)

• A trincheira infinita (Espanha)

• Whisky (Uruguai)

• O grande truque (Estados Unidos/ Reino Unido)

• O Cidadão Ilustre (Argentina)

• Estou me guardando para quando o Carnaval chegar (Brasil)

• Bem-vindo a Marly Gomount (França)

• Margarita com Canudinho (Índia)

• Tempestade de areia (Israel)

• Pérolas no mar (China)

• A história oficial (Argentina)

• Corra! (Estados Unidos)

• Cinema, aspirina e urubus (Brasil)

• Absorvendo o Tabu (Estados Unidos)

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Séries

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Além dos filmes, seguem dicas de séries (e suas sinopses) que valem a pena serem vistas!

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• Olhos que Condenam (Estados Unidos): Escancarando a construção histórica e institucional do racismo estadunidense, esta série documental, baseada em fatos reais ocorridos em 19 de abril de 1989, conta a história de cinco adolescentes do Harlem (bairro de Manhattan na cidade de Nova Iorque) e suas famílias, que vivem um pesadelo depois dos jovens serem acusados injustamente de um ataque brutal no Central Park.

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• O Assassino de Valhalla (Islândia): Primeira série islandesa da Netflix, este drama policial inteligente vai prender sua atenção. Na até então segura cidade de Reiquiavique, capital da Islândia, um assassinato brutal vai chocar o país. Dois dias depois, outro assassinato acontece. Tentando encontrar o responsável, a polícia da cidade chama Asnar, um policial islandês que reside na Noruega e que, ao lado de Kata, tentarão desvendar o que a imprensa local chama de “maior crime da história da Islândia”. As paisagens lindíssimas do país estão presentes.

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• Feel good (Reino Unido): Uma história sobre vícios e relacionamento entre Mae, uma comediante lésbica de stand-up que enfrenta problemas pessoais e George, uma mulher tímida que nunca se relacionou com uma mulher antes.

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• Se eu não tivesse te conhecido (Catalunha): Partindo do imaginário que envolve situações históricas alternativas, viagens ao passado que modificam o presente, e personagens que quebram as sequencias lógicas de tempo e espaço, Se eu não tivesse te conhecido propõe uma reflexão sobre o que seria das nossas vidas se pudéssemos mudá-la em uma realidade paralela.

 

Dica bônus 1: A aguardada série Freud (Áustria), sobre o pai da psicanálise Sigmund Freud, suas teorias revolucionárias e o auxílio destas na investigação de crimes, estreou na última segunda-feira, 23, no catálogo da Netflix.

 

Dica bônus 2: Pra quem gosta de animação, os filmes do Studio Ghibli estão na plataforma, entre eles, Viagem de Chihiro, O Castelo Animado, Meu Amigo Totoro e Princesa Mononoke.